"Se não nos é possível atinar para que vivemos, todo o esforço consciente é tentar sentir o como viveram e vivem em nós as culturas interdependentes e sucessivas, de que somos portadores,intérpretes,agentes e reagentes no tempo e no espaço..."
Luís da Câmara Cascudo

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Presépios!





Imãs de geladeiras

Santa Cruz.










Relicários Oratórios e Mini Oratórios




Relicários em caixas de fósforos.



"Santinhos enlatados" mini orátorios feitos com latas de sardinhas.

FELIZ ANIVERSÁRIO !!


" O MEDO! Eis o pai da bicharia. aqui, como na Grécia, como nesse Egito inçado de Ranséses que se "perdem na noite dos tempos", é sempre o medo o grande criador dos deuses e dos demônios.
De onde sais tu, religião! Da escuridão da noite...
A treva gera o medo;o medo gera o deus e o diabo, e gera ao pé destes a legião da boêmia infernal- deusesinhos e demônios menores, anões subterrâneos, diabinhos azuis, bruxas, lobisomens, caiporas , curupiras e sacis.
Só no convívio do sertanejo, valente de dia e medroso de noite, aosom da viola num rancho de tropeiros, vendo bruxulear a fogueirinha e, fora, na imprimadura da escuridão, lucilar o vaga-lume, é que um artista
poderá "ouvir e entender" o saci."

Lobato,Monteiro,1882-1948.
O Saci-pererê: resultado de um inquérito- - São Paulo: globo,2008
Pág.33


Este foram feitos pela minha amiga D Lúcia.
.Creio que o Sr Ary  junto com o Lobato adoraram este trabalho!


sábado, 16 de abril de 2011

Estandartes com temas de festas religiosas



Uma das minhas manias ( diga-se de passagem "mania" deliciosa) e confeccionar Estandartes comtemas religiosos.Uso a técnica do patchwork e enlouquece nos enfeites!
Muita fita ,flores rendinhas e sianinhas...



GLORIOSO SÃO JOSÉ
"Dai-me chuva em abundância..."


VALEI-ME SANTA BÁRBARA


BANQUINHO DO MEU VIOLEIRO


NOSSA SENHORA ME DÊ A MÃO
Cuida do meu coração...


ISSO É LÁ COM SANTO ANTONIO


 FLÂMULAS
Com patchcolagem

            Um Lugar


Se quié sabê o que eu digo, oi
Nóis sumo tudo desta terra
Donde moro meu avô e adispois meu pai
Nóis véio de um lugar distonte
Donde a Iara nada e salta o curupira
Donde o caipora reina e o saci surrupia
Oi que nóis sumo de um lugar distonte
De um lugar até pertinho
Prá chega lá é dois pulinho
Mas é distonte
Que nóis conhece não é de onte
Tem mula sem cabeça e também lobisome
De espantá muié e inté o melhó dos home
Mas num é só de assustação,não
È coisa bonita de se vê, de cume, de cheira
É  correr na roça, é dança, é pega pão e assá
Oi que nóis não sumo daqui não,seu
Donde nóis mora desde de nascença
Nóis sumo de um lugar donde num se sabe
Do que é mentira do que é verdade
Donde mal alcança a memória
E se passa a noite ouvindo história

                                                  Mauro Judice